segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Amor e Honra - Parte 1- Uma garota honrada

Naquela manhã houve celebração em Solasel, a capital de Darcael, o continente da terra.
O continente abençoado pela deusa Liaavel não poderia ser conhecido por outra coisa a não ser pela sua honra em batalhas e suas vitórias incontáveis. Essas vitórias vinham por um grupo de fortes e honrados guerreiros...
Os samurais.

E era isso que aquela cidade comemorava naquela manhã. Para se tornar um samurai, além de ter a honra no sangue, o rapaz deveria ter que passar por provações e mostrar que era digno de ser um guerreiro de Liaavel, a deusa da guerra.
Na escola de samurais, nessa manhã, mais um grupo de jovens se tornavam guerreiros.
Mas entre aqueles dedicados e viris homens havia uma coisa estranha, havia um rosto delicado e bonito, digno de uma gueixa. Era Hanami, uma mulher...

As bocas pequenas daquela cidade comentavam e julgavam por baixo dos panos aquela que apenas tentou honrar sua família. Julgavam aquela mulher sentada entre homens, vestida como homens. Mulheres não deviam se prestar aquele papel...
Hanami era uma exceção. Filha de uma família de linhagens de samurais, a mulher fora filha única, filha única de uma geração. Nem irmãos, nem mesmo primos, apenas ela. O peso da honra de seus ancestrais sobre seus ombros, e em Darcael, nada vale mais do que a honra.
A bela mulher de longos cabelos pretos pacientemente aceitou aquilo, na verdade, em seu coração era o que ela realmente queria. Se tornar uma guerreira, levar honra ao seu velho pai e a sua falecida mãe, esse era seu objetivo, mas graças às pessoas que a olhavam agora todas as dificuldades que passara parecia não valer à pena.
O pai de Hanami, um famoso samurai da Imperatriz Megumi, ensinou à filha tudo que sabia, mostrou o poder de um verdadeiro samurai e acima de tudo sua honra inabalável, tinha esperança de que a mulher aprendesse com ele para não precisar entrar naquela escola, pois ele sabia as dificuldades que ela passaria...
As flores de cerejeira enfeitavam aquele local, era típico de Solasel ver aquelas belas flores em comemorações, algumas pessoas dizem que a própria deusa quando estava feliz enfeitava sua cidade com essas flores.

Mesmo em meio a burburinhos as pessoas estavam impecáveis, assim era o continente da terra, mesmo em uma guerra aquelas pessoas não se deixavam rebaixar-se, eram sempre aristocráticos, elegantes, mas nem sempre confiáveis...
Na cadeira da frente se encontrava o pai de Hanami, agora um velho senhor, antes empunhava uma bela espada, agora um cajado o segurava. Mas ele estava ali, com aquele sorriso largo no rosto cheio de rugas. Para Hanami, aquele sorriso fez com que sentisse que tudo que ela passou valesse mesmo à pena.
-- Seu pai está feliz... – Disse um belo rapaz próximo ao ouvido de Hanami, um rapaz que provavelmente faria o coração de uma jovem disparar, um típico Darcaeliano, podia-se sentir sua elegância e virilidade à distância. Um homem que deveria ser lindo empunhando uma espada em nome de Liaavel.

O rosto de Hanami se fazia vermelho naquele momento, era fácil se controlar perto dos outros homens naquela escola, conseguia ficar calma e não pensar em outras coisas, mas assim que aquele homem entrou na escola as coisas foram mais difíceis. Eram calores diferentes, sentimentos diferentes, palavras gaguejadas e pensamentos que ela considerava impuros. – Parece que sim Daisuke, valeu realmente todo meu esforço. – Ela apenas soltava uma tímida risada.
-- Um dia lutaremos juntos em nome de Liaavel, nesse dia, para mim valerá todo meu esforço.
O rosto de Hanami ficava mais vermelho ainda. Daisuke era perfeito, falava sempre as coisas certas, sempre as coisas certas para lhe deixar sem graça, um verdadeiro cavalheiro.
Um senhor subiu o pequeno palco onde os recém-formandos estavam, todos se sentaram de forma elegante e aqueles à sua frente fizeram um silêncio profundo e aparentemente infinito, o que acalmou o coração de Hanami, não agüentava mais ter que esconder sua raiva pelos seus julgadores.
-- Senhores pais, filhos, amigos... Hoje Liaavel sorri pelos seus novos filhos que nascem, seus novos guerreiros honrados e poderosos, que estarão presentes para lutar e acima de tudo, morrer pela deusa e por seu continente...
Houve um conjunto rítmico de palmas leves e organizadas e as flores de cerejeira pareciam cair mais devagar, deixando o local mais calmo, mais confortável.
A comemoração passava e o senhor que falava a frente, o diretor daquela escola, presenteou cada um com um cordão tendo nele o símbolo de Liaavel, as duas katanas cruzadas, assim que Daisuke recebera seu colar foram suspiros e lágrimas orgulhosas entre as pessoas que assistiam, mas assim que Hanami recebera fora rostos tortos e mais palavras à boca pequena, mas mesmo a ponto de explodir não se deixou transparecer.

Após a celebração Hanami caminhava até seu pai, ela chegou à sua frente e fez uma singela reverencia e ele acenou em resposta, era tudo tão formal, mas aquela formalidade fora quebrada quando a mulher abraçou seu pai, havia ouvido julgamentos demais naquela manhã, se alguém falasse mais alguma coisa não iria lhe perturbar.
-- Hohoho! Veja só, minha menina, uma samurai, sua mãe estaria tão orgulhosa... – Disse o pai de Hanami.
A samurai olhou para o céu enfeitado por pétalas rosadas.
-- Sei disso papai, sei que ela estaria muito feliz. – E Hanami sorriu como se pudesse ver sua mãe.

-- Vamos para casa minha filha, hoje você merece um bom descanso...
Hanami e seu pai caminharam devagar até em casa, embora fosse moderadamente rico, o pai de Hanami costumava fazer caminhadas, achava que um ex-guerreiro de Liaavel jamais deveria deixar-se ganhar pela preguiça.
Ambos caminharam em silêncio, um ao lado do outro, Hanami estava realmente cansada.
Enquanto andavam pelas ruas Hanami notava as pessoas apontando e olhando feio para ela, cada rosto torto, cada dedo apontado para ela fazia seu coração sangrar, era pior que morte, sentia-se suja. Não era proibido mulheres serem samurais, mas era raro, e agora Hanami sabia o porque...
-- Pai... Não sei se vou agüentar muito tempo as acusações que o nosso povo faz a mim...
-- Acusações minha filha? – O senhor sabia do que a filha estava falando, mas decidiu se fingir de desentendido.
-- Dizem a mim que mulheres não deviam ser guerreiras, que apenas Liaavel deveria ser a mulher guerreira, que homens deveria lutar em nome dela, não mulheres...
Seu pai sorriu e falou:
-- Você sabia que isso aconteceria...
-- Não que seria tão ruim assim, pai, juro que pensei em executar o seppuku*, matar-me honradamente para ir pura para ao lado de Liaavel.
-- Sabe que isso não seria uma morte pura nessas condições...
-- Por isso ainda não o executei... Irei agüentar, isso é uma provação...
Foi só Hanami terminar de falar que uma senhora olhou-a de rosto torto, virando o rosto como se a samurai fosse um desastre.
Hanami se escondeu entre as mãos...
Ambos chegaram em casa, cada um foi para seu quarto descansar, o sol ainda brilhava no céu, por isso Hanami não conseguira dormir então foi para sua janela, olhar o movimento da rua lá fora, na hora que abrira a janela um grupo de senhores a olhou e um deles cuspiu no chão. Isso foi a gota d´agua, estava orgulhosa por ter se tornado aquilo que sempre desejara, mas não aguentaria o julgamento de desconhecidos, era quase como se ela fosse uma mulher desonrada, mesmo sabendo que ela não era. Hanami pegou sua Katana e sua Wakizashi, foi até a sala e pegou um pincel e em belos katakanas deixou uma mensagem:

“A deusa que me perdoe papai, mas irei partir... Levarei o nome da deusa em outros cantos, uma deusa real, que não julgaria um guerreiro pelo seu sexo, mas sim pela sua honra...”
e após escrever a carta... Saiu de casa...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Kaze e Mizu / Ar e Água

O vento soprava agradável, nele havia um gosto salgado, um gosto marinho, um gosto de praia.

Voando alegremente sobre as areias de uma praia em Lafaza estava Kaze, Oráculo do vento e mensageira dos deuses, dizem que receber a visita dessa arcanjo pode ser um momento de muita alegria ou muito terror, mas que até mesmo a pior noticia, quando saída pelos lábios da mesma são doces e acolhedoras.

Kaze havia acabado de ajudar um pescador que estava perdendo sua família para forças obscuras e sinistras, quando os deuses não precisavam dela era isso que ela fazia, saia por Gensõ ajudando aqueles que mereciam sua ajuda.
A bela arcanjo sorria enquanto flutuava levemente a centímetros próxima à areia da praia. O som dos pássaros e das ondas do mar trazia aquela sensação tranqüila de um típico fim de tarde no continente das águas.
Em um momento Kaze sorria.
No outro momento não sorria mais.
Houve uma sensação, algo apertara seu peito tão profundamente, como se a arcanjo tivesse o arrancado com as próprias mãos, suas asas falharam por alguns segundos e ela tocou os pés no chão, raramente fazia isso. Foi apenas por alguns segundos e ela voltara a flutuar...
-- Deuses... O que foi isso? – A arcanjo olhou para além-mar, para um local onde ninguém mais poderia olhar e entendeu o que havia acontecido.
Kaze colocou a mão no peito, fechou os olhos e enquanto estava perdida em orações, o mar se aproximou dela.
De dentro das águas uma cabeça, depois um tronco, e por ultimo pernas. Era um homem forte e muito bonito, tinha algumas escamas pelo corpo completamente nu, as águas parecia ainda correr ao redor daquele corpo, como se o protegesse, ou talvez fossem protegidas por ele. Era Mizu, o Oráculo das águas, rei de todo reino submarino.

-- Não adianta pedir ajuda a eles... Sabe que eles não podem fazer nada... – O sereiano falou. – Matar ele? Eles não são tolos... Sabem que isso também prejudicaria o equilíbrio.
Kaze abriu os olhos e viu aquele belo ser na sua frente.
-- Mizu... Você... Você também sentiu? Também viu?
O belo homem virou-se para o mar, na mesma direção em que Kaze olhara outrora e suspirou profundamente:
-- O mesmo erro de Kaen... A mesma ambição... Mas dessa vez foi um pouco mais longe.
A arcanjo voara para perto de Mizu.
-- Ele é novato, devíamos ajudá-lo, não podemos ficar parados...
-- Ajudá-lo? Ele é novato sim, Kaze, mas já conhecemos Denkõ o suficiente para saber que ele não vai nos ouvir... Está cego... – Mizu virava-se para a arcanjo, fitara profundamente seus olhos. – Ele virá atrás de nós também... De todos nós...
Kaze colocara a mão no rosto, espantada:
-- Isso é loucura! Ele não vai ganhar nada com isso...
-- Na cabeça dele ele se tornará rei nesse mundo, a mesma coisa que Kaen pensou naquela vez...
-- Mas Kaen viu seu erro, foi perdoado... Se ele matasse qualquer um de nós o equilíbrio ia se desfazer, íamos voltar aos tempos antes mesmo à Era de Kalah, os tempos em que nós Oráculos não passávamos de elementos descontrolados, caóticos e selvagens. Ele não vai querer um mundo assim, nem mesmo os deuses vão querer... Então em vez de ajudar teremos que fazer alguma coisa contra ele...
Mizu riu. Sabia de tudo aquilo, mas Kaze sempre fora assim, colocava as coisas que pensava para fora sem medir suas palavras antes.
-- Ele é novato... – Disse o homem. – Se diz o mais sábio de nós, mas nem toda sabedoria derruba nossa experiência. Ele não tem fé, não tem um objetivo próprio, apenas ambição, uma ambição desenfreada. Mas podemos entender ele Kaze, ele é como um raio, cai do céus em linha única, em busca de um único objetivo e quando atingi esse objetivo o que faz? Destrói...

A expressão de Kaze era o que Mizu esperava... Ela entendeu o que ele quis dizer, assim como Kaen fora perdoado por ser o próprio fogo, Denkõ também poderia ser perdoado por ser a própria energia...
A arcanjo colocara as delicadas mãos no rosto, estava envergonhada, quase julgara Denkõ, mas estava assustada, não sabia ao certo o que ele era, todas aquelas máquinas que apareceram junto a ele, toda aquela... Tecnologia... Aquilo era ruim, mas não eram demônios, ela sabia bem disso, já derrotara inúmeros demônios, mas aquilo era apenas... Mau... E isso a assustava... Assustava-a por não saber o que era aquilo, quem era ele...

-- Perdão... – Ela disse após se recompor de seus pensamentos.
Mizu apenas se virou para o mar, olhando novamente para o local que só eles conseguiam ver.
-- Não é a mim que você deve pedir perdão...
Kaze apenas balançou a cabeça.
-- Mas Mizu... Estou... Assustada...
-- Todos estamos... Principalmente Chihyõ... Denkõ foi esperto... Atingiu primeiro aquele que menos tem contato com a tecnologia dele, a mais vulnerável... Mas diga-me Kaze... O que você faria se soubesse que está morrendo? Que esse seu corpo físico estava morrendo?

-- Somos imortais... Nunca pensei nisso... Mas parando agora... Ia ser um verdadeiro caos, os ventos ficariam incontroláveis, aquilo que eu falei... Voltaríamos à nossa forma selvagem...
-- Exatamente... – Mizu tocava o próprio braço. – Esses corpos são apenas receptáculos, garrafas vazias para prender os elementos selvagens dentro deles, se os elementos fugissem...
-- ... Faríamos um novo receptáculo para prendê-los... – Completou Kaze.
Mizu balançou a cabeça concordando:
-- Chihyõ pensou nisso... Nem tudo está perdido... – Mizu olhou para a Árvore da vida, ao lado da arvore, criada pelos cabelos de Chihyõ, estava uma pequena muda nascendo, protegida pela própria arvore ao seu lado que estava morrendo.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Kaen, o dragão vermelho

O vento soprava tão frio quanto o coração das pessoas que caminhavam naquelas ruas. Aquelas ruas, enfeitadas por tijolos vermelhos, com casas de uma tonalidade avermelhada também. Aquelas casas eram assustadoras, pareciam monstros, monstros prestes a atacar qualquer criatura indefesa que passasse perto delas, mas eram apenas casas, existiam perigos bem maiores naquela cidade.

Meio-dragões caminhavam pelas ruas à noite cobertos por armaduras metalizadas, armaduras também na tonalidade avermelhada, uma tonalidade fria e aparentemente muito séria. Nas armaduras, um símbolo muito conhecido, o símbolo de uma pequena chama, o símbolo de Kaen.

Aquela cidade nada mais era do que uma das grandes rochas que flutuavam sobre o continente de Drimlaê. No norte da grande pedra flutuante, um grande palácio, um palácio imenso, onde caberia várias pessoas.
Ou um dragão...
Era exatamente isso que aquele palácio escondia.Um dragão. Kaen, o regente da cidade, o dragão de fogo mais temido e odiado de toda Gensõ, um ser vil e cruel que matava e destruía para seu bel-prazer, mas nesse momento ele não estava em meio a chamas, não estava em sua forma assustadora, nesse momento usava apenas um manto vermelho e era apenas um belo e sério homem.


Kaen estava encostado em um parapeito, pensativo, seus olhos vermelhos e ardentes fitavam algo que nem mesmo um dragão normal poderia ver, fitavam dor e ódio, mesmo para o grande dragão vermelho aquilo era inadmissível, mas não poderia fazer nada. Tentara fazer aquilo uma vez, era inútil, ele aprendeu sozinho e agora o outro precisava aprender sozinho também...
Em passos pesados, mas altamente cautelosos se aproximava outro dragão. Era Derek, líder do protetorado de Kaut, guerreiro leal e honroso, mas nem por isso de bom coração.


-- Lorde Kaen... Mandou me chamar? – Derek dizia enquanto se prostrava diante às costas do grande dragão vermelho, sua espada estava no chão, como forma de respeito, a armadura avermelhada sussurrava enquanto o dragão respirava profundamente, embora fosse o homem naquela cidade que mais tinha ligação direta com o regente ainda tinha medo dele, muito medo, a qualquer momento Kaen poderia matá-lo, transformá-lo em cinzas, bastava ele querer.
O dragão regente ainda estava de costas, ficou em silencio por alguns segundos e Derek nem ousava apressá-lo, mas o silencio fora quebrado quando Kaen virou-se para seu servo.
-- Convoque todos os dragões vermelhos que puder... Chamem todos aqueles que desejam lutar pelo meu nome, que desejam ser vitoriosos... –
Os olhos esverdeados de Derek se arregalaram e sem medir suas palavras soltou a pergunta:
-- Estamos em guerra? – O guerreiro colocou as próprias mãos na boca, não podia fazer essa pergunta, não estava ali para questionar, estava ali para obedecer e matar em nome de Kaen.
Mas para a surpresa de Derek, Kaen não o matou, talvez estivesse preocupado demais, talvez precisasse de seu guerreiro, mas não o matou, apenas soltou um suspiro e falou:
-- Não estamos em guerra... Mas temo ter que entrar em uma... – Kaen deu dois passos vagarosos e seguros em direção à uma das cortinas que enfeitava os cantos do peitoral, cortinas de veludo vermelho, como tudo naquele palácio.
Quando não era feito de ouro, era vermelho.
O dragão passou o veludo no rosto delicadamente, sentiu aquela textura parecida com pelos e soltou um sorriso.


Derek se assustou, quase nunca via o dragão sorrindo. Normalmente quando o faz, sorri pela desgraça de alguma pessoa, mas naquele momento não acontecia nenhuma desgraça. Nenhuma que Derek tivesse conhecimento.
-- Pobre Chihyõ... – Disse o dragão rei quando tirou o veludo do rosto. – Você não sente Derek, claro que não... Não é tão importante quanto eu... Tão poderoso quanto eu... Não passa de um simples meio - dragão... – Kaen voltava a olhar o peitoral enquanto Derek engolia o orgulho e ficava em silencio apenas ouvindo e sendo humilhado. – Há muito tempo atrás pensei em dominar este mundo, me tornar um deus... – ele sorria de si mesmo. – Eu era tolo, não sabia as conseqüências que minhas atitudes levariam a mim e a esse mundo... Posso ser uma das criaturas mais poderosas de Gensõ, mas não sou tão grande quanto um deus... E nunca serei...
Derek arregalou os olhos novamente, fora a primeira vez (e seria a última) que via Kaen colocando alguém acima dele.
-- Eu sou o fogo, sou destruidor por natureza, dominador por natureza... – Kaen continuou. --... Coloque fogo em um objeto e as chamas tentarão dominar tudo que puder, tornará cinzas tudo que puder... Por isso eles me perdoaram... Por entender a minha natureza... Por entender que minhas atitudes não poderiam ser outras senão a dominação. -- Silêncio. -- ... Ou pelo ao menos a tentativa.


Derek levantou os olhos, curioso, e Kaen os fitava profundamente com um par de olhos vermelhos, tão vivos quanto chamas consumidoras, o que fez o guerreiro abaixar o olhar, humilhado.
-- Deve estar se perguntando de quem estou falando... Estou falando deles, Derek... Dos deuses. Aqueles que todos em Gensõ adoram, entregam suas vidas curtas e medíocres a eles... E dos Oráculos, fui perdoado por todos os Oráculos... Devo isso, claro, à tola da Kaze. – Kaen soltou um suspiro e um sorriso. – Ela e Chihyõ, duas tolas, tão poderosas e ao mesmo tempo tão gentis... Nunca vou entendê-las. As acho bem parecidas com Maagany... Mas isso é outra historia... O que quero dizer é que fui perdoado, e jamais cometerei o mesmo erro... Mas o que fazer quando outra pessoa está preste a cometer seu mesmo erro e você não tem nem ideia de como convencê-lo ao contrario?


Derek ficara em silencio, não entendia tudo que o regente falava, por isso não arriscaria falar nenhuma bobagem diante Kaen.
Os olhos do regente sobre Derek como se voltasse à realidade, como se saísse de seus pensamentos e achasse que aquele diante dele não fosse digno de estar tendo essa conversa.
-- Saia da minha frente... -- Sua voz mais uma vez dura, mais um vez de general. -- E faça o que eu mandei, convoque todos que puder, vamos proteger Kaut caso algo de ruim aconteça... -- Uma pausa e uma expressão sádica. -- E marque aqueles que negarem minhas ordens, tomarei providencias mais tarde...
No mesmo instante sem dizem uma palavra, apenas fazendo uma pequena e formal reverencia, Derek pega sua espada e sai da sala silenciosamente.
Kaen se volta para o parapeito e começa a olhar na mesma direção em que olhava outrora e sussurrando para si mesmo dizia:
-- Sinto muito Chihyõ... Mas Denkõ terá que aprender essa lição, sozinho... E eu não posso fazer nada...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Pergaminho - Porque nem todas as notícias vem das músicas dos bardos!

Pergaminho de notícias


Notícias sobre a Árvore da Vida

Com o começo da morte da Árvore da vida, a Oráculo Chihyõ não foi mais vista na ilha de Syless, rumores dizem que a fada está tão triste que não deseja que nenhum elfo a veja em lágrimas. Estudiosos tentam descobrir o que poderia ser os vermes metálicos que atacam o tronco da árvore, alguns dizem que esses vermes metálicos vêm de um pequeno ferro que está preso a árvore. Todos que tentam tocar no pequeno ferro levam uma espécie de choque muito forte, alguns até mesmo morrem pela sua força. Grupos de druidas visitam diariamente a Árvore, alguns dizem que vão para tentar salvá-la, outros dizem que querem vê-la antes de morrer...



Torneio de Liaavel

O torneio anual de batalha em Darcael se iniciou essa semana, com a presença da ilustre imperatriz Megumi Hashimoto, a suma-sacerdotisa de Liaavel, deusa da batalha. A premiação até agora está em segredo, mas apenas a honra de vencer o torneio aos olhos da imperatriz está chamando muitos guerreiros de toda parte de Gensõ. O campeão do ano passado ainda continua desaparecido...


Dragões vermelhos

Dragões vermelhos foram vistos sobrevoando Drimlaê em direção ao reino de Kaut, o reino do regente Kaen, o Oráculo do fogo. A cidade é conhecida pela sua frota poderosa de dragões vermelhos. A preocupação aumenta por todo continente, pois não é comum aparecer tantos dragões de uma vez. A milícia de Shufu se prepara para o pior, caso o ambicioso e maligno dragão queira entrar em uma guerra.


Deakor e a infinita Guerra Espiritual

As guerras santas em Daekor estão cada vez piores. Nessa manhã fora encontrada uma pequena vila totalmente destruída e sua população inteira havia se tornado zumbis, dizem que o número de zumbis no continente aumentou bastante, exorcistas foram convocados de todos os reinos para ajudar nessa batalha, mas qualquer pessoa louca o suficiente para entrar nessa batalha é bem vinda. Para mais informações fale diretamente com o regente de seu reino.



Perdido

Procura-se uma fênix. A fênix de estimação de um dos mais renomados alunos da Faculdade Mística fora roubada, o Mago colocou uma boa recompensa para quem encontrar o ladrão e trouxer a ave mística. Tratar com Cláudio Firrion, Mago Invocador, na faculdade mística.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Ataque à Árvore da Vida

O som das folhas sendo pisadas era ouvido.
Alguém corria por entre plantas.
Essas plantas estavam em uma floresta.
A floresta dos elfos, Syless...

Os passos sobre o tapete de folhas eram rápidos e sincronizados perfeitamente. Não se podia ver quem corria, pois usava uma magia, estava invisível.
O ser invisível corria para um objetivo, corria para a Árvore da Vida.


Algumas pessoas em Gensõ dizem que a Árvore da vida é um dos lugares mais belos e mágicos do mundo, uma imensa árvore rodeada por um rio, sempre com muitos animais e seres místicos da natureza.
Dentro da árvore havia uma morada, havia muitos móveis, eram móveis de muito bom gosto para alguém que vive em meio à natureza, sem os conhecimentos ou mesmo a vaidade das cidades. Todos eram feitos com a madeira da própria árvore, estavam presos a ela, eram parte dela... 
Em uma espécie de sala enfeitada por folhas e raízes, Chihyõ brincava com pequenas fadas esverdeadas da floresta e tomava chás naturais enquanto animais selvagens de pequeno porte corriam livremente perto dela. Ela sorria gentilmente para cada animal e para cada fada que ali passava, como se cada um tivesse uma imensa importância para ela, e realmente tinham... Todos sabiam o quanto a Oráculo da Terra era gentil com cada ser vivo.

Aquele que corria invisível chegava cada vez mais próximo da Árvore da Vida, chegava cada vez mais próximo de Chihyõ.
Foram questões de segundos, quando a mão invisível tocou a árvore...
No mesmo momento Chihyõ caíra de joelhos, derrubando uma xícara de madeira no chão, os animais que estavam ali perto olharam para a bela e nua fada ajoelhada no chão, eles sabiam que algo de ruim tinha acontecido, só não sabiam o que...
-- O... O que foi isso? – Perguntou Chihyõ para si mesma, enquanto com a ajuda de uma pequena raposa colocava-se de pé novamente.
A Oráculo virou o seu rosto para uma janela, não havia nada lá fora apenas folhas, mas ela via alguma coisa a mais...
Raízes cheias de espinhos, da própria árvore, começaram a se levantar ao redor da mesma, era uma visão monstruosa e assustadora, mas apenas para aqueles que tinham medo do poder da natureza... O ser invisível, se não temesse, deveria temer...

As raízes formaram uma espécie de jaula ao redor do nada, a própria arvore se abriu no meio da sala em que se encontrava Chihyõ, e a bela fada atravessou seu corte que logo após voltou ao normal.
-- Eu normalmente sou altamente benévola com todas as criaturas vivas, todas merecem respeito, e até mesmo o direito de chegar próximas a mim é o que eu digo... Mas isso vale apenas para as criaturas vivas...
Nesse momento as raízes começaram a se fechar no nada, se tornando um cubo de espinhos cada vez menor.
Até que uma pessoa apareceu no seu meio. Aquele que estava invisível mostrou sua face.
No meio da gaiola de raízes apareceu um homem, não um homem normal, um homem de ferro, um andróide.

Chihyõ se assustou um pouco, sabia que aquele que se aproximava não era um ser vivo, pois não sentia vida dele, mas nunca tinha visto algo como aquilo, e nem podia, nunca tinha saído de Syless e andróides nunca são vistos na ilha dos elfos... Até agora... O susto fez com que a própria Chihyõ perdesse sua concentração, fazendo assim as raízes se abrirem um pouco, como as mãos de uma criança, que tenta pegar um inseto, mas se assustada quando ele se move.
-- Hokori! – Clamou a fada. – O que é você?
O andróide sorriu, fez um cumprimento honroso para a Oráculo e falou:
-- Sou Sin 0001, aquele que veio pôr um fim ao seu reinado de barbárie selvagem.
A voz do andróide soou assustadoramente, era uma voz computadorizada e altamente fria.
A fada olhou para o andróide sem entender o que ele realmente quis dizer, mas naquele momento não importava o que ele queria falar, ele não era um ser da natureza, ele não era um filho de Hokori, por isso não era bem vindo ali...
-- Modo de batalha... – Falou o invasor.
As mãos de Sin 0001 entraram no próprio braço e no lugar de mãos agora tinha um par de lâminas, em seus pés havia agora rodas e num rápido movimento cortara uma parte das raízes que o cobriam, abrindo passagem.
O andróide começara a deslizar com suas rodas de metal sobre o tapete de capim verde que enfeitava ao redor da grande árvore.
Algumas ninfas olhavam aquilo, assustadas enquanto se escondiam atrás das pequenas árvores da floresta, sátiros haviam fugido e deixado seus instrumentos para trás e as sereias que cantavam alegremente em pequenas rochas no rio que rodeia a Árvore da Vida, tímidas, voltaram para dentro das águas.
-- O que você quer aqui... Diga-me o que quer e podemos resolver sem machucar ninguém... – Dizia Chihyõ parada na frente do andróide.
O vento soprava e por alguns segundos houve silencio, que foi quebrado pela voz metalizado do homem de ferro.
-- Impossível você me dar o que eu quero sem machucar alguém... – Ele olhou bem nos olhos dela e falou: -- Porque o que eu quero é a sua morte.
Chihyõ abriu a boca com o susto, foi só o que ela pôde fazer, pois seu inimigo vinha em alta velocidade para cima dela com suas laminas de aço puro.
Um ataque fora feito.
A lâmina de Sin 0001 fez um arco no ar com a intenção de cortar o braço da donzela das florestas. Seu objetivo fora alcançado, o braço da mulher fora cortado, a lâmina bateu fortemente no osso do braço direito...
Se houvesse osso ali...
Chihyõ agora olhava seriamente para seu inimigo em seu braço um liquido começou a verter, mas não era sangue comum... Era seiva...

-- Eu já falei que sou muito calma... – A nua fada começou a falar. – Mas entrou em meu local de poder, maculou minha natureza e ainda por cima levantou armas contra mim? Sinto muito, mas terei que destruir você...
Sin 0001 apenas falou seriamente na frente da Oráculo da terra:
-- Como ‘ele’ imaginou... Você não é você... – o andróide olhou para a árvore. – Esse não é seu corpo...
Chihyõ agora olhou assustada para ele.
-- Quem é ‘ele’? – ela perguntou.
O andróide puxou a arma do braço da fada, fazendo um som que para os que sentem dor seria torturante.
-- Denkõ quer você morta, Chihyõ, ele não quer mais esse mundo de plantas e animais, a era da tecnologia está chegando, tudo se tornará cinza e nós teremos o poder, controlaremos tudo.
A fada abaixou a cabeça e falou quase como que num sussurro:
-- Denkõ... Fazia realmente tempo que ele não aparecia... Dos Oráculos ele sempre foi o mais diferente, o mais distante... – Ela levantou a cabeça. – Mas não o deixarei fazer o que quer... Não com a minha natureza...
Nesse momento a própria Árvore da vida pareceu viva, grandes galhos se abaixaram e pegaram o andróide como braços.

-- Sinto muito... – falou a Oráculo.
Os braços da árvore começaram a apertar Sin 0001 que falou:
-- Ultima anotação... Missão concluída... Vírus ativado.
Os galhos quebraram o andróide, que se repartiu em milhões de pedaços, que ao cair no chão foram engolidos pela terra.
Chihyõ suspirou, passou a mão sobre o corte no braço e o curou facilmente, pensava que tinha acabado, mas quando voltava para a árvore, olhou algo que não estava ali antes.
No momento em que Sin 0001 tocou na madeira deixara algo para a Oráculo. Havia um pequeno ferro preso na madeira, um chip. Chihyõ logo tentou tirar aquilo de sua preciosa árvore, mas assim que tocou no chip, um choque. A fada olhou assustada para aquilo e se sentia tonta, devagar se ajoelhou encostada no tronco da árvore, no mesmo instante, arrancou alguns fios de cabelo e ali mesmo, em meio a lágrimas, começou a plantar...
Todas as criaturas da natureza estavam tristes...

...
Longe dali, em meio à veículos voadores e arranha-céus, na ilha de Tecnus, um e-mail acabara de chegar num computador, na frente da maquina estava outro andróide, mas esse era muito mais poderoso, muito mais conhecido, era o próprio Denkõ, Presidente da Denkõ COP. e regente da ilha do ferro.
No e-mail estava escrito:
 “-- Ultima anotação... Missão concluída... Vírus ativado.
Denkõ apenas sorriu.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Oráculos Elementais


Os elementos naturais são algo poderoso e sedutor, por isso mesmo que os místicos em Gensõ se empenham dia a dia para poder controlar essa forças tão magníficas e poderosas.
O que quase ninguém sabe é que os elementos na verdade são criaturas vivas.
Os elementos dependem de um ser para continuar existindo.
Água, fogo, terra, ar e energia, cada elemento fora criado por Hokori, deusa da natureza, mas no início dos tempos, era algo bruto, sem sentido e incontroláveis, então Therwin o deus do conhecimento pediu permissão a deusa – elfa e refinou a natureza, juntou cada elemento em um corpo fazendo assim o que raros sábios de Gensõ conhecem como ‘Oráculos elementais’, talvez algumas das criaturas mais poderosas viventes em Gensõ. Therwin disse que assim os elementos estariam presos a uma ordem e não mais ao caos absoluto evitando um possível confronto que poderia derrubar Gensõ, o mundo que estava sendo criado pelos deuses na época, mas graças a isso, os elementos se tornaram mais ‘domáveis’... Apenas uma tática do deus do conhecimento para mais tarde criar o que chamamos de magia...

Abaixo uma lista dos cinco oráculos elementais:
Kaen, o grande dragão vermelho, protetor do fogo
Chihyõ, fada, suma-sacerdotisa de Hokori, protetora da terra
Mizu, rei sereiano, protetor das águas
Kaze, celestial, protetora dos ventos
Denkõ, andróide, protetor da energia



Kaen – O fogo é algo indomável, assustador e acima de tudo, destruidor. Kaen, o grande e temido dragão vermelho tem um reino só dele no continente de Drimlaê.
Kaut, o reino de Kaen, uma imensa rocha flutuante, é regido pelo mesmo sob uma guarda de grandes dragões de fogo. A cidade inteira tem uma aparência triste, dizem que ninguém na cidade é feliz, apenas o próprio Kaen, mas que ninguém consegue fugir da mesma, como pequenos peixes presos em um aquário. A guerra é uma diversão comum entre as grandes construções de coloração avermelhada, lembrando as escamas do próprio regente da cidade. Kaen odeia tudo e todos. Raramente sai de seu gigantesco castelo, quando o faz, sabe-se que ao menos alguns humanos morrerão queimados. Protetor do fogo, o dragão é como ele, incontrolável, esquentado e acima de tudo destruidor...

-- Que pena... Foi tão fácil transformar ele em cinzas... Quem sabe eu tenha mais diversão na próxima vez...
Kaen, Dragão vermelho, Oráculo elemental do fogo.


Chihyõ – A terra são as rochas, o pó, aquilo que é concreto e firme, mas também são as flores e as árvores. Na ilha de Syless se encontra a Árvore da vida, dentro da árvore vive a Suma-sacerdotisa de Hokori, Chihyõ, uma fada bondosa e gentil que sempre levava alegria aos habitantes na terra dos elfos. Desde o começo da morte da Árvore da vida a fada não é mais vista...

-- Está sentindo esse cheiro? É a natureza... É a vida...
Chihyõ, Fada, Oráculo elemental da terra.


Mizu – As águas podem ser calmas e confortáveis, assim como podem ser destruidoras e assassinas. Assim é Mizu, o rei sereiano e protetor do elemento água. Os mares de Gensõ são imensos, alguns dizem que são infinitos. E nesse mar, localizado próximo ao continente de Lafaza se encontra o imenso reino submarino de Al Ka, o reino de Mizu. O grande rei sereiano comanda de seu castelo de corais todo o mundo abaixo das águas, com sabedoria e competência. Mizu pode ser um rei calmo e modesto, mas quando confrontado se torna um guerreiro valoroso e poderoso.

-- Seja gentil com as águas e as águas serão gentis com você...
Mizu, Sereiano, Oráculo elemental da água.


Kaze – O vento é livre, jamais pode ser preso e jamais deve ser ignorado, pois nunca se sabe quando a mais leve brisa pode se tornar o mais poderoso furacão. Kaze é a protetora dos ventos, alegre e quase sempre com um sorriso gentil no rosto, a bela celestial trabalha diretamente aos deuses, rápida como o próprio vento, a celestial trabalha como mensageira e guardiã dos templos maiores dos deuses em Gensõ. Receber a visita de Kaze significa que algum dos deuses maiores tem algo para falar a você, o que pode ser uma imensa honra ou o começo de seu desespero.

-- *sorriso delicado* Eu sou feliz no meu trabalho... Veja isso... Sentir o vento tocar o rosto... Isso que eu chamo de êxtase...
Kaze, Celestial, Oráculo elemental do ar.


Denkõ – Energia, eletricidade, raios e relâmpagos, esse tipo de elemento é perigoso e muita das vezes, ignorado. Denkõ é uma controvérsia para os estudiosos dos oráculos elementais, alguns dizem que ele seria um deles, enquanto outros apenas dizem que ele não passa de um simples robô que teve sorte de controlar o elétrico. Em meio aos arranha-céus assustadores e sombrios da cidade de Tecnus encontra-se o grande prédio de Denkõ que nada mais é do que o próprio presidente da ilha inteira. A Denkõ COP. A corporação do grande presidente é quem ensina magos a controlar e adorar o aço, dizem que o próprio Denkõ foi o iniciante da guerra do ferro frio. Sendo um oráculo elemental ou não, é um personagem que não se deve ser ignorado...
-- *após atirar em alguém* As definições de vírus foram atualizadas...
Denkõ, Andríde, Oráculo da eletricidade (?).

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Pergaminho - Porque nem todas as notícias vem das músicas dos bardos!

Pergaminho de notícias

Três novos amores

Essa semana fora comemorado, em Lisne, o casamento triplo mais esperado de todos os tempos em Gensõ. os líderes do continente de Lafaza, os famosos irmãos trigêmeos Rah, Ken e Hurou, casaram-se com as irmãs, também trigêmeas Rey, Dei e Andorei, respectivamente.
A cerimônia foi feita da forma mais tradicional possível, seguindo todas as regras que um casamento Lafazaliano deve seguir. À luz do por-do-sol, o clérigo de Clawyn abençoou o casamento, onde os três se encontravam no altar junto às suas esposas. Entre os convidados, os ilustres regentes dos outros continentes maiores se encontravam para saudar a felicidade dos noivos. Após o casamento, festas e comidas típicas de Lafaza foram apresentadas a todos os convidados. A lua-de-mel, fora também em Lisne, nas belas Cachoeiras de Marfim.
Felicidades aos casais!


Guerra contra Ambrosius

Também essa semana, um grupo de aventureiros fora mandado para a Sonkei para investigações sobre os supostos gritos que se ouvem à noite na floresta de ambrosius. Fora ordenado que trouxessem um conjunto da droga que vem de Sonkei para estudos mais avançados. Por enquanto não se há nenhuma noticia sobre esse grupo de aventureiros. Sobre a expansão da droga no continente, o Rei Tyrus, o bobo, enviou um grupo de Espadas do Poder, a milicia da capital, para Khane -a cidade favela-, onde dizem ser a raiz de todo problema com a droga.






Procurada
Procurada, Napéia Anjo da Morte, Clériga de Billxih, deus menor do desespero. As acusações vem de que a meio-abissal estava causando mortes por toda Darcael. As pessoas mortas eram até os fins das investigações, inocentes. Napéia fora vista pela última vez em uma pequena arena de treinamentos em Solasel, onde dizem, perdeu uma luta para seu oponente, fugindo logo em seguida. Algumas pessoas dizem que a Succubus fez algo a mais naquele dia do que simplesmente lutar na arena, mas ninguém sabe dizer o que poderia ser, até lá a mulher está desaparecida e procurada, uma recompensa em moedas de ouro está sobre a cabeça da mesma. Algumas pessoas dizem que ela está atrás de quem a derrotou e a humilhou diante todos da arena, procurando vingança.